quarta-feira, novembro 29, 2006

A importância de dizermos que estamos tristes

Um dia destes estive com uma amiga minha, numa conversa que mais parecia um monólogo... ela só queria saber de mim e pouco ou nada soube dela, nesse dia!
Referia-me a importância que eu devia dar as emoções... logo eu que me considero tão sensível nessa matéria!! Onde amigos meus dizem que gostam de falar comigo porque eu coloco-me na pele deles, sou muito sensível, tenho sempre uma palavra a lhes dizer....
Pois, já percebi!
Estou novamente a fugir, a questão não são eles, mas eu!!
Eu tenho a mania de querer dar atenção a toda a gente que me rodeia, ouço tantos problemas que depois quando alguém me pergunta "Estás bem?" eu respondo com o ar mais natural deste mundo "Claro!"
Mas não é tão claro assim... porque gosto de falar de tudo e de todos, e não há coisa que goste mais do que uma boa conversa...
Mas não gosto de contar os meus problemas porque acho que todos os que me rodeiam já têm tantos!!
Porquê que faço isso??
Ora lá está!! Não sei!! Medo de deixar cair a capa de durona... independente... e que também eu preciso de atenção e carinho como todos os que me rodeiam??!!
Por isso agora tenho uma meta a atingir, tenho que demonstrar a minha tristeza, não posso sorrir sempre, nem o devo fazer, senão corro o risco de acumular tristezas dentro de mim... e um dia destes... puuff

quarta-feira, novembro 15, 2006

Sinergias despendidas...


As vezes damos por nós a fazer de tudo para ajudar os nossos amigos... e fazemos mesmo! Mas todas essas energias gastas, podem nos enfraquecer se não tivermos quem nos faça o mesmo!! E isto não é cobrar o que quer que seja, a quem quer que seja, é um facto, uma constatação.
Toda esta ideia é muito simples, se nos posicionarmos no interior de uma fogueira...
Onde essa fogueira somos nós, que embelezamos estas noites que começam a arrefecer, com a nossa simpatia, sorriso, disponibilidade para ouvir os desabafos, atenção e cuidado...
Que transmitimos o calor dessa fogueira através do nosso carinho, dedicação, compreensão, amizade...
No entanto essa fogueira até pode se manter acesa durante mais tempo, se o próprio fogo começar a remoer as próprias brasas, porque teima em não se apagar.
Mas se não houver quem coloque lenha, carvão, algo para alimentar essa fogueira... a fogueira tende a enfraquecer e até mesmo a se apagar...
Assim quando algumas pessoas nos retiram essas energias mas não as repõem, passa a haver uma relação só com saídas de energia e sem entradas!!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Guimarães, lá estaremos...


Confesso, não sou uma graaaaaaaaande apaixonada por este tipo de música...
Mas há uma música que faz parte da minha vida desde 2002...
Este álbum "Acústico" está bastante bom e como tenho uma querida amiga que me acompanha nestas minhas vontades...
Sardet, conta connosco!
:-)

sexta-feira, novembro 10, 2006

Solua...

Há dias assim...
raros, únicos!
Olha-se para o céu e vê-se a lua e o sol...
Como é tão lindo!!
Apetece tirar uns dias de férias e aproveitar a vida...
O céu está tão azul...
A olhar para ele e vejo a lua e o sol,
questiono-me...
Se até o sol e a lua estão juntos... quem não pode estar?
Por isso...
há dias assim...
momentos assim...

quinta-feira, novembro 09, 2006

O AMOR E O TEMPO

Pela montanha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.

Da minha Amada no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.

– «Amor! Amor! mais devagar!
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!»

Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento...
– «Por que voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?» – Nesse momento.

Volta-se o Amor e diz com azedume:
– «Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!»

De António Feijó, in "Sol de Inverno", 1922

quarta-feira, novembro 08, 2006

Portugal, Monção...



Sabe tão bem rever lugares assim, quando já estamos no Outono e reina o laranja/ castanho.
Cores quentes como o fogo!
Contraste do verde com o amarelecer e cair das folhas.
O Outono costumava ser assim... agora olhamos a nossa volta e vemos o azul do céu, sentimos o calor do sol na pele.
Mas as folhas teimam em cair e a adquirirem uma cor que pertence ao Outono de calendário mas não ao das condições metereológicas naturais.
Assim está a ser o Outono de 2006...

terça-feira, novembro 07, 2006

Existem árvores assim...

segunda-feira, novembro 06, 2006

Hoje... só hoje...

Hoje...gostava de ser pequenina. De voltar a ser uma criança, onde a felicidade se resume a um sorriso. Onde sorria e esperava que alguém me retribuísse o sorriso. Sempre me disseram que devia continuar a sorrir porque muitas vezes um sorriso pode fazer sorrir outra pessoa, até mesmo um desconhecido, que passa por nós na rua, no carro, no autocarro, no metro, no comboio... ou simplesmente que não passa por nós mas que se lembra de nós e emite um sorriso em pensamento.