A estranheza da vida

O dia a dia é igual e diferente,

Ás vezes até mesmo indiferente,

É banal, sem grandes feitos ou contrafeitos.

Espera-se por um impulso, que não chega,

Espera-se por uma vontade que não vem.

Tudo é ruído e tudo é música,

Tudo é um pau de dois bicos.

Pois há sempre o positivo e o negativo,

Há sempre os prós e os contras,

A balança tem dois pratos,

Que convém equilibrar!

Por isso é tão estranho,

este estado contente descontente!

O sorriso esgueira-se no canto da boca...
As sobrancelhas erguem-se num gesto pensativo...
O sol brilha e logo vem uma nuvem,
que se põe á frente dele...
e truz...  menos luz a iluminar o dia!