terça-feira, abril 15, 2014

O Amor e o Tempo de António Feijó, in 'Sol de Inverno'

Pela montanha alcantilada 
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.

Da minha Amada no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.

— «Amor! Amor! mais devagar!
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!»

Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento...
— «Porque voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?» — Nesse momento,

Volta-se o Amor e diz com azedume:
— «Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!


segunda-feira, abril 07, 2014

Ninguém tem o direito de roubar tempo de vida a ninguém!

Curioso como as pessoas desvalorizam a influência que conseguem ter na vida uns dos outros! 
Tanto pelo positivo como negativo!
Sim, quantas vezes pensamos, mas acima de tudo nos responsabilizamos nós por isso?
Seremos nós justos para com os outros, ou existe uma necessidade doentia de termos sempre pessoas à nossa volta, para as usarmos quando bem queremos e as podermos controlar pelo belo prazer de as manipular, mas nunca assumindo como tal!
Ninguém tem o direito de roubar tempo de vida a ninguém!
Ser livre e deixar os outros o serem, mostra o quanto podemos ser altruístas para com o mundo e para nós mesmos.

quinta-feira, abril 03, 2014

Voltei para aprender a viver partilhando emoções!


Desengane-se se pensa que eu não vinha cá mais!
Se achava, que eu não preciso de partilhar mais as minhas emoções,
Mas eu estou cá, simplesmente pela vontade de podermos viver mais,
partilhar mais, sorrir mais, chorar menos e amar sempre mais.
Hoje queria só dizer que voltei, e vou voltar sempre para aprender a viver partilhando emoções!